A falsa ‘alquimia’ do voto

Por Nilson Ericeira

A falsa ‘alquimia’ do voto

Quando se aproxima as eleições é fácil prender o eleitor, pois geralmente amarga o sofrimento de quatro ou mais anos. É que nessa época há uma espécie de recipiente de ilusões, vendem-se ilusões a serem pagas durante o suposto mandato. Uma vez que agora não é hora de ação concreta, mas de benesses em forma de favores que custam muito caro.

Geralmente há os serviçais que são pessoas instrumentalizadas que não procuraram trabalhar, estudar ou empreender, salvo engano, mas empreendem em mentiras midiáticas ao sabor do patrão para, tirar proveito no presente, no futuro e no passado. É só observar!

A competência dá lugar a bajulação e a vassalagem. Isso mesmo, é só perceber. Mas para fazer o serviço completo é preciso encher de elogios aquele a quem serve, encontrando assim valores inexistentes nas figuras, pois patéticas, dissimuladas e a maioria corruptos por opção.

Alguém poderia inquirir sobre a rigidez do texto ou mesmo o desabafar do autor, porém, por vezes é preciso, ruim seria omitir ou silenciar.

A alquimia do voto pode ter dois lados: o bom e o ruim, como quase tudo na vida.  Pois precisamos nos importar com o valor do voto e a revolução que só ele é capaz de realizar. De modo contrário, somos corresponsáveis pela má gestão. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, pois poucos são os que em fazendo parte de algum desmando, em sendo beneficiado, vai corroborar com este texto ou mesmo emitir alguma crítica a que sabe e é consciente ser o gestor um desvairado e irresponsável.

Corrupto apresentando ou recepcionando corrupto é hilário…

E mais: quem faz parte da gestão não renuncia ao que sabe ser ruim, mas continua nela pelo egoísmo que lhe é peculiar e pelo patrocínio que o bem público proporciona a ele e aos seus.  

O voto revolucionário é aquele que possibilita a mudança, simples assim.