Uns ratos no porão

A cara da soberba

O deboche

O descompromisso

Uns omissos

Festeiros, presepeiros

Galantes, debochados

Soberbas

Notáveis inúteis

Que vivem da vida alheia

Negadores de direitos

Travestidos de políticos

Vestem, comem e bebem às custas do pobre

Que ainda os têm como ‘ídolos’

Mas, uns bostas

Corpo de vinagre

Pois sugam o que é do povo

E suam etílico

Sente-se cheiro de enxofre

E ainda assim, esnobam

Caras pálidas

Vermes

Indigentes

Aloprados

Maldosos

Odientos

Nojentos

Corja de larápios

Uns ingratos

Nilson Ericeira