Pelo mestre Fernando Jorge Ericeira
Hoje é o teu aniversário!
O tempo vai seguindo o seu curso e contra ele não se pode lutar, quando se vê já amanheceu, quando se vê as horas já passaram, a noite chegou, os anos passaram, lá se vão cinco anos sem a tua maravilhosa presença.
Ainda lembro muito de você, a tua voz, o jeito brincalhão, a maneira filosófica de encarar a vida, para tudo você tinha uma resposta.
Você foi atuante, a inteligência sobrava ao encarar os desafios, não ia à igreja com regularidade, não era um cristão assíduo, mas, era um católico fervoroso e disciplinado, um homem de fé, orava duas vezes ao dia.
Foi mestre de muitos e meu também, lecionou por um bom tempo no Colégio Comercial de Arari, com você recebi as primeiras lições de contabilidade.
A rua onde morávamos mudou completamente após tua partida, o brilho se apagou, a cor desapareceu, transformou-se em uma mesmice melancólica, às vezes me parece cinza, às vezes escura, porém a identidade não mudou, todos a conhecem como – Rua 31 de março, um nome sem importância, sem um significado plausível para a história de Arari.
Ah! Se essa rua fosse minha, a ela daria o nome – Raimundo A. Ericeira, um gesto simples pode reconhecer a importância de um notável, cuja trajetória elevou a cidade de Arari, quando se dedicou a docência e exerceu com brilhantismo a profissão de Contador na região.
Pai, hoje você completaria 87 anos e essa homenagem é para você, tenho a certeza que se vivo fosse a festa já estaria rolando, a comemoração seria no melhor estilo, “o estilo Raimundo Ericeira de ser”, tenho a convicção que fui presenteado com a tua paternidade, você foi maravilhoso, você continua sendo o meu ídolo, esteja onde estiver receba o meu abraço, a minha gratidão, o meu carinho e o meu reconhecimento por tudo o que você fez, parabéns meu querido, meu velho e meu amigo.
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