Gaivota solitária

Mais que uma saudade

Uma dor oceânica

De asas podadas

Coração ferido

Procurando nuvens

Nos ares, no céu e infinito

Além da imensidão

Gaivota no poeta sobre o mares, terra e ares…

E, absorto no tempo,

Pensar no que seria a vida sem o amor

Do que seria o mundo:

Todos emudecidos e inertes

Mas bate asas gaivota e ganha os ares

Ultrapassa os mares…

Senta neste coração ferido

Mas abastecido de sementes em maturação

E segue na direção do vento ou em contratempo

E nunca te esqueças de amar

Pois vives no tempo, nos ares, sobre os mares

Mas é aqui em mim que fazes teu ninho em estações

E fazes ressoar a voz do meu coração

Nilson Ericeira