
No meu canto recluso
Ouça o meu canto Senhor
No professar…
Permite-me chorar
Pois alargue-me por amor do que o coração permite
Ouça o meu canto de amor
Deixe-me dizer em silêncio do que é o amor
A essência in natura da vida
Quem em alguns se sente no abraço, no tato, no enlace
Nos gestos e atos
Nos dizeres da vida
Por vezes não reconhecemos a nossa dor
Em quando é por amor é impossível dimensionar
Temos que nos permitir derramar
Pois assim expressamos o tanto que amamos
Para todos nós haverá um dia de despedidas
De igual modo de chegada e permanência
Mas alguns vem para dar cor as nossas vidas
Por isso são chamadas de humanas
Pessoas humanas
Assim, bem antes do flash,
a fotografamos no coração
E guardamos em sentido manifesto
Quando nos lembramos é para lembrar e relembrar
Pois seus atos lubricam os nossos corações
E como Deus define tudo a seu modo e na sua hora
Louvamos pelo chamado
Mesmo que nossos corações dilacerem
E nossa alegria definhe
Pois viver sem quem amamos é punhal que nos rasga
É faca de gumes
E dor que não passa
Ainda assim, não nos dispersemos
Pois o amor é a fala do coração
E transpiração da alma
Nilson Ericeira
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