Quando eu só encontro defeitos nos outros

E isto não só por ato de
responsabilidade, mas por dever de cidadania. Pois eu penso que o respeito nos
faz bem como agente de transformação social.

Dito isto, disserto que das
impressões que tiro das pessoas nos seus comportamentos, abstraio que existem as
que são incapazes de se enxergarem, e por vezes não fazem menor esforço para
tanto. Vivem a ditar regras nos outros como se tivessem fórmulas ou manuais de
condutas. Perfeito seria, se antes de disseminarem ou mesmo colocarem nos seus
exemplos, conteúdos que de fato não praticam, praticassem ou agisse do mesmo
modo!

Confesso que a cada dia me
torno mais surpreendido com este tipo de comportamento: o de quem sabe tudo
para melhorar o comportamento e modo de viver alheio, mas infelizmente
obscurece a sua prática diária. Mas confesso que não sei se estou falando só
para mim mesmo ou se em algum lugar do mundo existem pessoas depositárias desse
tipo de comportamento.

Uma vítima, caso se
encontrem neste contexto.

Alheios as suas terapias,
por mais necessárias que sejam estes vetores vivem no mundo perfeito, onde só o
outro tem defeito! Ora, mas se o mundo da fantasia fosse tão bom assim, não
agiria de forma semelhante!

A desigualdade do seu próprio
nicho levada como se fora igual.

Inflar o ego como se fosse
uma bexiga, impressionar nas falas e gestos é encantador para quem pratica,
porém ruim de deglutir por alguém que, mesmo precisando de ajuda, não deveria
se pretender cobaia de falácias.

Em determinados momentos,
chego a pensar que somos todos um pouco ‘insanos’ e ao mesmo tempo muito ‘lúcidos’
pois equilibrar nossas convivências ao ponto de sabermos filtrar o que
realmente nos faz bem, não nos tem sido tarefa fácil.

Sem ter a mínima possível
pretensão de ser melhor que os piores nem o melhor entre os melhores, se
existirem, porém com opinião formada sobre as coisas que me são possíveis abstraí-las,
apenas.