Meu caos

Meu caos
Exaltei, decantei e clamei
Meu Brasil de tantas cores
E místicas
Chorei, partiu, saudades sem-tir
Calei, consentir e feriu!
Aos poucos desci ladeira…
Desencantei, amei, apartei
Aos poucos dei por mim
Sou um pária que a minha própria pátria pariu
Sou filho de um Brasil varonil
Um pedacinho de mim se compôs
Mas sei que amei, que chorei de saudade quase me afoguei
Só sei que em mim doeu
Demais, dói mais
Mas sei sou forte e as intempéries da vida venci
Neste Brasil desigual e que tanta injustiça produz
Ainda me apego a juntar letras assim
Talvez por sentir aroma, é de ti essências tuas que chegam do Jardim
  Nilson Ericeira