Olhei
para o céu
Risquei
papeis
Viajei
no tempo
Fiz
cores em mim
No
meu coração, composições
Mistura
da vida
Temperos
e condimentos humanos
Levitei
e te procurei em tudo
No
ar, no vento, no tempo…
Te
vi no brilho das estrelas
Na
luz do sol
Na
água que corre silenciosamente…
Sem
pressa nenhuma
No
friozinho temperado
Na
tardezinha passando o dia
Na
noite chegando
No
barquinho sumindo…
Fiz,
refiz, rabisquei, tentei,
No
grito lá de longe
E
do eco do teu amor em mim
Aos
poucos uma saudade me alagou
Encheu
meu coração até a tampa
Engolir
meu choro
E
respirei!
Fiz,
refiz, rabisquei, tentei,
É
que o teu amor em mim transborda
Preenche-me
como um vaso de tinta
Como
o desafio da folha branca
Numa
mistura e profusão de cores
Talvez
me seja o encaixe do amor que sinto
Ou
mesmo sentidos de quem ama
Por
vezes penso que procuro o teu molde
Para
assim poder replicar o meu amor em faces
E
sair por aí a pintar o mundo
Misturando
tinta, tecendo a vida com as mãos
E
numa dessas viagens,
Te
encontrar outra vez
E,
nós dois, a partir daí
Dividirmos
o céu
E
fazer ecoar no tempo
O
que é de nós o molde do nosso amor
Nilson
Ericeira
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