Arari eterno e a memória afetiva do nosso povo

Ao receber estas imagens,
lembrei da década de 70, onde vivia a observar as relações que rondavam a nossa
casa na Rua da Franca em Arari e além dela.

Tanto é que guardei
algumas demandas de construção histórica, pois de pertencimento ao Município de
Arari e, principalmente, porque algumas famílias viraram raízes, deixaram sementes,
flores, frutos e essências…

Contexto em que agora me
refiro ao senhor Gualter Novais de Oliveira (Seu Galto) e dona Maria Vila Nova
Oliveira, sua digna esposa. As sementes: os seus filhos, ararienses iguais nós.

A quem redemos uma SINGELA
homenagem: eu e o nobre escritor de Avenida Arari e tantos feitos que só nos
enobrecem!

Lá na Franca dizíamos: “lá
vem o seu Galto com ser caminhão”! Por lá também passavam a Caçarola 70 e o
caminhão do senhor Gentil Piancó e outros. Outra pessoa que também deve ser
sempre lembrada por todos nós é o senhor Pedro Chico, gente trabalhadora que
também escreveu suas páginas, deixou sementes e frutos, com o seu laborar e
amor por nossa Arari.

Eu próprio cansei de ver o
carro do seu Galto cheinho de lenha e, quando pregava, logo víamos o velho
Galto, ele mesmo, com a sua sabedoria desengatando o seu ganha pão.