A flor falante

Alegrei-me
intensamente

Efusivamente
te convidei para a festa

Fantasiei-me
do amor mais terno

E aludir
o amor maior

Evoquei,
avoquei, soarei em versos

Tão
duradouros

Feito um
beija-flor espeto

Provei
do néctar de amar

E
disputei da essência dela

Da forma
de um vaga-lume,

risquei
o céu

Me vi no
mais alto de mim

E fui…

Sempre
na esperança de colher à flor mais bela

Que se
fez vida em mim

Por isso
mesmo, existencial e eterna

Uma flor
sem igual entre tantas da existência

E hoje
mesmo me deixou mensagens

Igual a
uma rosa esplêndida deu voz ao meu coração

E
ressoou, ficou, fincou, estar

E,
então, pelo tantum da espera

Até que
saudade varreu

Pois o
amor não cessa

 Nilson
Ericeira