Quando a flor nasceu

Aconteceu
em mim o amor

Essências
dela eu guardei

Consumir
nos dias da minha vida

Enchi
meu peito de alegria

Fiz
do meu coração salão de festas

Do
teu riso, tirei o encanto

Da
voz, ecos em cifras de amor

Tive
o céu, o ar e o mar

Fiz
o ciclo do dia todos os dias

Fiz
noites e fantasias

Na
despedida,

de
saudade tua não me contive

Quando
a flor nasceu

Os
meus olhos alagaram

E
de saudade afogaram

Dentro
de mim só saudade tua

Embebedei-me
desse amor

E
quando a flor se foi…

De
saudade quase morri

O
virou melancolia

Dentro
de mim feridas abertas

Pois
não me cabia em mim mesmo

No
meu peito, nostalgia

Mas
aos pouco fui revivendo

E
do teu amor me reabastecendo

Então,
outra vez no coração!

Quando
a flor nasceu

Brotou,
cresceu, se fez raiz

 Nilson
Ericeira