Nu no tempo

Perolem-se
os suicidas

Salvam-se
os inocentes

Porém o
mundo chora

Em enterros
coletivos

Numa
concentração que ofusca

A batida
dos sinos

E jeitos
inocentes

Uns
sujeitos imundos

A liberdade
travou-se na ‘liberdade’

Desses
monstros.

 

Mensageiros
da Paz unam-se

Vislumbrem
a fé

Como único
instrumento

 

Ecos meu!

Jaz…

Já não me
escuto

Nem me vejo

Velejo…

Pois cravaram
no meu peito espada

A
ignorância no mata

Mas não
tenha pressa de chegar ao céu

Antes, faça
uma oração

 

Bendito
homem mau

Mal fazejo

Mal amado

Mal formado

Induzido ao
erro

Crava-nos

Então, viva
a liberdade

  Nilson Ericeira