A cultura não morre, mesmo
que beire à UTI. Os seus protagonistas resistem.
É que há anônimos que
aprecem em sinais de arte, outras falas, por assim entender. Nem todos nos
preparamos para a alfabetização de símbolos, vozes nem sempre expressas no que
é comum…
Os acordes de quem
desperta sua gente com suas possibilidades, suas falas e encantos, os dizeres,
caminhares…
Logo que acende a
lamparina, ouvem-se o rufar dos tambores, denunciam os maracás, as pisadas nos
caminhos, o aboiar e anunciar dos ‘arraiais’. Pois em qualquer terreiro um
palco e num piscar de olhos, a luz!
Há, enquanto adormecem a
quase total ausência de Políticas Públicas nesse sentido, somadas com o
menosprezo que comumente dão os gestores públicos a expressão cultural de todos
os dias, há resistência. E é o inconformismo que leva a reação.
Mas quando começa a festa,
todos se juntam como se fôssemos iguais e tudo se modelasse a omissão. É que
tem
aparência de, veste-se como se fosse, mas não é.
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