Eco-grito II!

Antes
que espiche este tecido, amo os seres humanos e não me importo com o tingimento
de suas peles! O meu filho, por exemplo, o amo com o que há de mais intenso e
colorido no meu coração, tingido que sou pelo amor de pai.

Pensei
que não existia dor maior de que a da fome, mas existe, a dor da discriminação
do irmão pelo irmão por quaisquer diferenças. Pensei igualmente que a barbárie já
tinha passado… Mas vige a barbárie em meio dos ditos ‘civilizados’!

E
quanta retórica num mundo desumano.

A
discriminação pela cor da pele mancha o mundo e agride a todos nós. Ainda
existe quem queira dar aula de humanismo dando vexames internacionais.

O
ódio é a razão de mais ódio acumulado de
pessoas contra pessoas. Lamentavelmente!

Eu
só imagino como sofre um negro pobre da periferia de alguns países na luta por
um lugar melhor. Quando pensamos que estamos caminhando para uma possível
reparação de nossa ignorância do passado, acenamos no presente com atos que
envergonham a todos nós.

Cabe
a todos nós diferentes repudiarmos com toda força que tivermos, em qualquer
lugar do mundo, quaisquer tipos de discriminação.

Mas
há também quem banalize e entenda como normal ao que assistimos!

Penso
que o respeito é base fundamental de todas as relações e o direito não se pede,
exige-se.