Limpei
chão de doutores
Servir a
servidores
Tomei
café na cantina
Servi-los
em bandejas
Busquei
água fina
A água ‘diferenciada’
Desci ruas…
Sem
saber onde ia dar
Escutei
ações importantes
Desimportantes
também
Sentir
barriga doer
Passei solidão
Mas
aprendi boas lições
Fui
humilhado e excluído
Anda bem
que também fui abraçado e assistido
Fiz
amigos eternos
Estudei
sozinho
Aprendi
a melhor lição
Por isso
amo meus irmãos
Eduquei-me
não por cognição
Mas por
exaustão
Senti-me
preso
Rompi os
cadeados do cárcere
Venci a
exclusão
Filiei-me
ao amor
E extirpei
a dor
Limpei escrivaninhas
Lavei o
chão
Passei
panos e limpei vidraças
Alguns
achavam graça
Muito me
estenderam as mãos
Obrigado
ao s que me ajudaram seguir a missão
Ericeira
O
poema retrata o meu começo na Seduc, instituição que praticamente me formou entregou
para o mundo, onde existem e existirão pessoas eternas no meu coração.
More Stories
Páginas da minha biografia
Eu foto-grafei!
Presentes na soledade da Seduc