Culto à personalidade e esperteza dos espertos

Quando ficamos admirados
de ver gente que pesamos preparadas, aconchegar-se no ninho do mal, perplexos
ficamos, mas só por algum tempo, pois, logo se percebe de igual modo, que são
regidos pela lei da conveniência.

A conveniência dos
espertos caminha com eles desde que o dia começa e vara à noite…

É difícil renunciar em
nome da ‘ideologia’ ou quaisquer convicções os hábitos que nos sustentam
literalmente. É um fio condutor de benefícios que chegam aos que, geralmente no
discurso, pregam o contrário.

A aparência da lealdade a
supostas convicções que lhes sustentam.

Ei sei e nós sabemos que
isto tem outro nome: hipocrisia.

Portanto, o verdadeiro
valor da justiça: ‘se Deus é justo, e o é com toda a certeza, não acolhe apenas
alguns e desampara a maioria. Esta conta não bate seja de onde for contada, dos
púlpitos aos gabinetes dos gestores. É que desigualdade nas ações, quando
existem, geram desigualdades bem piores.

O pior da hipocrisia é
quando o ente escolhido passa a apregoar qualidades de que sabe o representado não
ter. Mas não há de se estranhar, pois quem serve a uma gente assim, de tudo se
torna capaz.

A mentira se torna um
hábito e álibi comum. Que tristeza!

Já vi e ouvi gente ‘boa’
chamar a outra de ‘mito’ após o agente endeusado proferir um monte de
groselhas, cujo conteúdo por demais espaçoso da realidade!

Fica a reflexão, o culto à
personalidade, quando alguém exerce cargo de confiança ou mesmo com mandato,
fere de morte o Princípio da Impessoalidade.