Hoje me
enchi de esperança
Fiz o
meu barquinho
Pequei o
meu carrinho de molha ‘aspiral’
E de
latinhas de sardinhas
Pus umas
rodas da imaginação
E,
indeciso, de qual a embarcação tomar
Antes já
havia decolado na imaginação
Sentido
coisas lá do fundo do meu coração
Vi meus
colegas brincado a esperar por mim
Escudei
acordes…
Lá longe,
pássaros a cantar
Decantei,
interpretei, empreendi o lúdico
Juntei coisas,
pus encaixes, outras voaram…
E viajei
no tempo
Pulei
poças de lama
Corri
ruas
Escutei o
grito do fico
Do vai, vai
que tu consegues
Às
minhas primeiras lições de amor
A luta
árdua da vida
Pois um
excluído sofre
Mas sabe
ser feliz
Então,
comecei a ler o mundo
Sentir a
solidão e desencanto da fome
A
saudade!
O que
doeu e dói
Que
saudade!
O amor
se fez em mim
Voltei a
navegar por tantos mares
Andei
por outros ares
Conversei
com o Pai
Assim,
embriagado de ludicidade
Aprendi
o que é o amor
Ainda
bem
Àquela primeira
menina
As noites
de ninar
No beira
do rio, preamar
O
coração festivo
E o
abraçar sedento
Tudo,
tudo se fez, se foi, ficou
Por isso
vivo a contar histórias
Não como
as de Robson Crusoé
Mas com
fé
Nilson
Ericeira
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