‘Diva-neios’

Descabida
sorte

Na
beira da morte

Sonambulo…

Andarilho
no tempo

Divisor
de coisas

Autoimagem

Porque
me ignoras

Por
quê?

Se
de ti eu sou um irmão!

Pobre
de mim que espero

Mas
uma gentileza sua

Empurre-me,
então, pois à deriva vivo

Contando
os dias a descer os degraus do paraíso

O
que busco é muito confuso

Mas
confesso, não presto

Pois
se assim o fosse

Seria
um dos teus escolhidos

Agora
me vejo divagante

Descendo
rio pra o mar

Até
o golfão me engula

E,
lá, amigarei com dragões

Pois
os bichos daqui


sei, são maus

 Nilson
Ericeira