Acalme-se ser sem alma
Delinquente do amor
Pois a dor não é a última ação
Nem a primeira, a derradeira agora
Se alma tem asas a minha voa
À toa
Talvez a dor que aparento não sentir
doa menos
Estas palavras amenas acalmam
Um poeta sem alma
Se ao menos no céu se encontrassem
Ou na bifurcação do meu coração
Pois acalme-se ser sem alma,
A alma é livre das tranqueiras da
vida
Nilson Ericeira
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