O cultivo de uma flor

Naquele
dia,

o
riso discreto

O
olhar faceiro

O
dizer oculto

O
batuque no coração

No
outro dia,

Irriguei
teu riso

Escutei
teu coração

Decifrei
teus gestos e vozes

E
me permitir o sentir do coração

Logo
depois, a flor do amor em mim

Com
aparições constantes

Anunciantes
e festejantes

Comecei
a me sentir um jardineiro

Pois
todos os dias eu assistia ao desabrochar

Fingia
não perceber do riso

Do
encanto, do amor e tudo

Logo
vi que era a flor do amor

A
exalar essências e purificar o ar

Assim,
a irrigo em mim…

   Nilson
Ericeira