Naquele
dia,
o
riso discreto
O
olhar faceiro
O
dizer oculto
O
batuque no coração
No
outro dia,
Irriguei
teu riso
Escutei
teu coração
Decifrei
teus gestos e vozes
E
me permitir o sentir do coração
Logo
depois, a flor do amor em mim
Com
aparições constantes
Anunciantes
e festejantes
Comecei
a me sentir um jardineiro
Pois
todos os dias eu assistia ao desabrochar
Fingia
não perceber do riso
Do
encanto, do amor e tudo
Logo
vi que era a flor do amor
A
exalar essências e purificar o ar
Assim,
a irrigo em mim…
Ericeira
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