A minha
dor
Nem
sempre dói na carne
Mas na
alma e no coração
Na alma
se aquieta
No
coração se abriga
No peito
sangra
Nos
olhos ofusca
A minha
dor é invisível
Não traz
cicatrizes amostra
Não se
abre em aparentes feridas
Pois na
alma
É no
coração
É a
incompletude
A insipiência
E
inabilidade na convivência humana
O desprezo
pela ignorância
Parece uma
até uma demência
Mas é
dor
Melhor
seria um andor
Bem melhor
não senti-la
Talvez menos
me pesaria
É fardo
A minha
dor dói
Mas não
há gemidos
Inquietudes
E se eu
contasse!
Lágrimas
seriam rochas no deserto
Ou águas
de um rio perene
Ou cristas
que dissipam com o vento
O
tempo…
É que
sou de carne, pele e ossos
E
sentimentos…
Mas a
minha epiderme é de alma
Não sei
me tratar
Talvez
retratar
Mas por
que a sangra do mundo dói em mim
Então, é
ardor do infinito
A dor do
indizível
More Stories
Governo que se diz popular não aumenta impostos, salvo engano
Quem não tem pudor, não tem limites!
Velejar…