Beirei
à Rua da Beira
Andei
na Rua da Franca
Entrei
na da Barata
Assisti
a João desbravar
Bebi
caldo de peixe corimatá
E
vi estrelas na Praça do Cruzeiro
Fiz
Prece a Santa Luzia
E
agradeci a Da Cunha D’eça
Corri
com medo do vulto Ubatuba
Conferi
bicicletas na rua
Andei
de bicicleta e perua
Fui
a Festa no Clube
E
fiz Festa da Amizade
Entre
no Salão com Charme
Dancei
na Dace Nema
E
vendi cocada no Casino
Adentrei
ao Bidoquinha
E
vi Bota Fogo Passar
E
gritei Mirim Mirim
É
vento forte
No
sambar e no esporte
Vim
em pé no ônibus lotado
E
no corredor a estórias contar
Vi
Zezeca Perone compor
Tudo
isso em Arari o nosso amor
Todos
contam as suas histórias
Nós
também contamos a nossa
Quer
souber mais,
trate
de completar esta prosa
Pois
sem demora,
outros
avivarão nossa memória
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PENSAMENTO DO DIA
Um tecelão da vida