As flores da Franca

De tão angelicais, acácia, angélicas, marias

Tia e mãe de pedros e Josés

Na pestana do dia, zifis, nazis, rosinhas, roseiras

De tão cândidas, cálidas flores da Franca

Leonor, binha, terezas, joaquins

No canteiro de Isaura pariram

Deram a luz

No jardim de seu Dico, Carmens, marias, josés,

Ataulfo e altinos,

Dinoca, seu doca e dona rosa

Leonor, Nazaré e 
concê

Mas eu não poderia me esquecer de bié

Casilda!

Rosas, diquinha

Seu Jorge, marajá, pedro Ericeira

E zé, seu alexandre e seus filhos

Janoca, mundoca, gulhermina

Jô, maria, ribeiro, ribeirão, ribeirinho

Júlia, zanone, mizinha

Luíza, mãe de todos…

Escrevinha…

Francisca de horácio, branca e audinha…

Dona áuria adivinha

Antônia lobo, lobo e lobinhos

Catraio e aduzinda

Reis e reizinhos, canhoto e canhoteiros

Zefa, zefinha, dorinhas…

Euzébia, felipa e maria

Marcelino, crecy, juca e azim

Dico de Delma com sua quitanda

Na varanda, um jardim lá tinha

Pedro cabelo, estevão, seu bina e josé

Mas flores ainda tinham,

no quintal de dona cotinha

E exalou a flor de Nadege!

Que guardou amor especial por suas crias

Então, é arquelal, é estervo e marias

Sinhá também cultivou um belo jardim

Eliesitas, marias e amparo…

Por isso o amor é insumo da vida sem reparo

 Nilson Ericeira