Segredo ou degredo

Eu
hoje te conto da minha saudade

Do
meu coração sangrando

Do
meu corpo doendo

Do
ser revivendo

Pois
eu te conto o quanto sofria

Na
ausência tua

Na
distância sem limites

No
tempo infinito…

Hoje
eu sei o que o sofrer

O
que é o amar e o padecer

Mas
sei muito mais,

sei
o que é mar

E
em te contado, posso expressar

Que
eu te amor, amei, amarei…

Pois
hoje eu lhe conto o que é o meu amor

Mas
não conte para ninguém

Guarde
consigo mesma

Pois
é segredo, aliás, era degredo

Hoje
é liberdade

A
liberdade de amar

   Nilson
Ericeira