Longe
do machismo e do autoritarismo desmedidos e, por vezes, em nome de um suposto
‘deus’, que ajudar as nossas esposas ou companheiras na nossa casa e no dia a
dia de nossas tarefas não sejam fundamentais para que, o encargo não pese só
nos ombros delas.
Eu
penso que quem ama, respeita, ajuda e compartilha!
O
fardo quando é carregado só, pesa muit
o mais.
Além
das atividades do lar não ser reponsabilidade só de uma pessoa, isto mostra,
entre outras coisas, que somos amigos e solidários, numa união que se propõe em
caminhar juntos. Dessa forma, não nos causa admiração nenhuma àqueles que não
contribuem com as suas companheiras na rotina das tarefas domésticas.
Pois
o amor vai muito além das aparências… O que é não necessariamente deve
aparentar ser, mas essencialmente ser amor verdadeiramente!
Lavar
um prato, passar um café, varrer cômodos… A tarefa das crianças na escola, e
muito outros afazeres é muito mais do que imaginamos.
A
divisão disto ou daquilo faz muito bem para as relações e, a partir de pequenos
gestos, perceberemos, numa relação, até que ponto poderemos contar uns com os
outros.
Se
não à toa, de quando em vez, encontramos pessoas que não estão acostumados a
esta comunhão, quando se depararam com elas, por imposição que a vida traz,
reclamam ou mesmo passam a reconhecer, o quanto é pesaroso tomar conta de uma
casa sozinha. O pior disso é a indiferença, pois o mau costume faz com que o
outro seja indiferente ao peso e fardo do trabalho em casa.
Trata-se
de uma relação em que todos ganham e passamos a valorizar mais as tarefas uns
dos outros.
A
nossa companheira começa a trabalhar em todos os vãos da casa, presta atenção
em tudo acontece e dá conta de tudo. Não há nada que ela não se importe, pois por
mais que a ajudemos de algum modo, ainda lhe sobra o maior peso e
consequências. De forma que, em sabendo e reconhecendo isto, não nos custa ser
companheiros na essência da palavra.
Passou
o tempo em que esta divisão de tarefas estava definida de acordo com o
patriarcalismo ou mesmo pelo machismo, chaga danosa das relações.
Não
o ruído de em nossos ouvidos que ressoa a ignorância: de que isto ou aquilo não
são serviços para homem!
O
que não aprendemos em casa, logo a vida nos ensinará de forma dócil ou
coercitiva.
Algum
tempo depois, perceberemos que a nossa contribuição nos transforma em pessoas
de melhor convivência, banindo o preconceito e expurgando o egoísmo que, infelizmente,
alimentamos e alguns alimentarão para o resto da vida. O que é uma pena.
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