Então,
arando em manhãs frias
Mas
tarde o sol aprece, mesmo que com timidez
Mas
em nunca tira a tua altivez
No
meu solo pátrio e mãe gentil
Filhos,
brotos e raízes
Eis
a conjugação e conjunção de dois gêneros
Para
exprimir, expressar a palavra amor
Eu
amo, tu amas, eles amam…
É
o amor de um arador
Agora
mesmo, sinto o teu vento frito que sopra do majestoso
Antes
me guardaras em ventre
E
imagino mururus a te margearem, a encostarem
E
no teu leito, poucos solidários se riscam em ti chamar
Arari,
Arari, ara ali: eu te amo!
Hoje
e em todos os dias, em ti estou
Agora,
caminho…
Em
ruas que levo em mim
Nas
do passado, presente e futuro
Há
muito não te comparo com nenhuns lugares
Alhures,
pesares, daqui que tiro meu néctar
Que
revitalizo-me, paquero, me apaixono e amo
Pois
tens a melhor prosa e anedota
Aqui
se diz ‘fazer política’, mas que Política não é
Aqui
tem Zés e Manés
Marias
e Santas
Outros
em analogias com santanás
Que
de igual prosa não há
Ara
então dentro do meu coração
Pois
a muito te amei, te amo, amarei
Ericeira
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