Há muitas vantagens de a Administração
Pública seja planejada, pois o que é feito do aleatório, como que em geração espontânea, geralmente não
faz bem ao coletivo e sempre será visto como ação pontual. Sem falar que nem
sempre atente a maioria. E, como sabemos, a administração pública deve ser
voltada para a maioria.
Nem precisamos falar que
os paliativos, quando muito surtem efeito, apenas amenizam a dor, ou a
transferem por outro momento.
Mas, de outro modo, há os
que se beneficiam em resolver apenas o que lhe chega por algum interesse,
escuso ao interesse público. Estes estão a serviço da conveniência e interesses
próprios ou de pequenos grupos. Caso esteja enxergando algum lugar em que isto
se dê, não se preocupe, entendo que seja a maioria das administrações.
O planejamento eficaz faz
com que as ações sejam sentidas pela população.
Do mesmo modo existem os que
trabalham para manter o sistema, afinal os têm beneficiado, e estão sempre
postos a fazerem o que lhes mandarem. A ausência de planejamento dá movimento a
um corpo acéfalo, a torna desorganizada e sem mérito, por assim perceber. Então
viva o caos!
A Administração Pública
requer transparência, organização, controle, probidade, eficiência, publicidade
de seus atos, legalidade, impessoalidade, moralidade. Contexto em que penso que
não haja ordem de importância ou critério hierárquico para aplicá-los, pois uns
completam os outros. Estamos falando de princípios básicos e derivantes. Como
se fosse uma fórmula de encaixe.
Como disse, há os que se
beneficiam com o caos, portanto, segue o jogo com suas regras intuitivas,
eleitoreiras, de cabides e, principalmente de conveniência.
Vale ressaltar que, os órgãos
de controle, fiscalização na maior parte de suas atribuições prescinde de
provocações. Enquanto isso, há manifesto interesse de fazer vista-grossa ou
mesmo dissimular o que acontece.
Então, segue a barca…
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