Uns dias de vida em mim

E
por mais que eu sinta amor,

eu
me disperso

Mas
te peço que nunca me esqueça

Pois
assim que aqueces o meu coração todos os dias

E
eu com aquela mania de pensar que estás aqui

Dou
volta no tempo e vejo que não estás

Mas
o que as mãos não segou,

o
meu coração é malha

E
por mais que eu finja que já te esqueci

Meu
ser sedento te pede todos os dias

Em
manhãs, tardes e noites tão difíceis

E
todos os dias estás

Pois
é a ti que amo e dentro de mim sempre estás

A
me dizer coisas que o meu coração quer escutar

Então,
na voz do meu peito, sempre ecoará

Então,
segure as minhas mãos, faça correntes

Plante
sementes do nosso amor todos os dias

E
logo a florescer sentirás o amor que é nosso

Então,
segure o meu ser,

e
faças crer que a mim que amas

   Nilson
Ericeira