Estou convivendo com
alucinante alienação de que todas as vezes que leio um pouco mais eu ganho
novas plumas!
Ouvi durante a minha vida
que pensar faz bem. Em outras ocasiões, escutei de diferentes modos que pensar
demais faz mal. Nariz de cera à parte, entendo que o pensar leva-nos a lugares
desconhecidos e até inexistentes, mas também podemos chegar a lugares seguros.
É que pensar te dá asas, mas nem sempre voamos. É que nem tudo depende só de
nós.
Não vou negar que tento
imitar sem
, contudo, plagiar Rubem Alves no meu texto, pois espelhado na
grandeza de seus tecidos, no reflexo de sua ternura e no amor de suas palavras.
Chego a pensar que o pensar nos proporciona alegria e tristeza, bem como nos faz
idealizar coisas que sozinhos jamais possuiríamos.
Continuando a minha viagem
abstrata e que pretende chegar a um ponto seguro dou rumo à minha embarcação ao
sabor do vento, ou melhor, do meu pensamento.
É que nem sempre eu sou o
meu próprio comandante… Ainda assim, sigo viagens…
Por vezes, fazemos as
coisas que é de outros a atribuição, consertamos, melhoramos e damos o colorido
que achamos mais conveniente. Do mesmo modo que agimos com as coisas do amor.
Buscamos, fazemos, projetamos, abraçamos, recepcionamos e nos despedimos e até
ficamos com elas para sempre.
Pintamos coisas, fazemos
nossas artes, colorimos nossos céus e pomos o nosso sol na luz que desejamos.
Apagamos a luzes ou pomos a lua.
Pensando bem, o pensar
também nos aliena e nos coloca no mundo que só nós ou poucas pessoas vivem: o
mundo da alienação. Tanto é que produzimos inverdades como se fora verdades!
Penso que a maioria dos ‘políticos’ pensa e age assim, afinal é melhor pensar
só para si e para pouco amilhados que pensar plural.
Que a fonética não nos
confunda, pesar da semelhança sonora.
O pensar ainda põe voz ao
nosso coração e nos dá o romantismo das canções, pode até nos promover a
jardineiros. Acho que sou um deles, pois vivo a criar flores e pô-las essências.
Como disse na minha
incipiente conversa, inspirei-me em Rubem Alves, as sei, contudo, da distância
entre nós, pois não seria pretencioso a aferir tal contexto da literatura, da
educação e da formação humana.
Mas se a minha realidade
às vezes me é abstrata não sou o único culpado.
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