O paradoxo da aparência e discursões vazias!

Um
dia eu li uma celebre frase e guardei comigo: ‘não me interesso mais pelas
coisas que não interessam’ e, de vez enquanto, deparo-me com esse sentimento em
relação a algumas situações.

Porém
sei também que ser um ser melhor todos os dias é uma tarefa de que não podemos
abrir mão. Por vezes somos colocados em patamares que temos a impressão de que
ficaremos para sempre. É bem aí que é preciso ter humildade para saber o
compasso do tempo.

Sempre
ouvimos as pessoas colocando o tempo com o detentor de respostas! Mas se as têm
as guarda bem guardadinhas e nos causa espera e surpresas.

Mas
do mesmo modo que existem pessoas com inteligência emocional privilegiada,
existem as que aproveitam o tempo da bonança e da fartura para prejudicar os
outros. Sempre viveremos em polos antagônicos. A sociedade é feita de pessoas
boas e ruins.

Ainda
nesse mesmo contexto, nem sempre temos a capacidade para nos anteciparmos a
fatos, pois, algumas vezes produzidos no ‘cio’ dos fofoqueiros. Pois mesmo que
com algumas atribuições lhes repassadas por procurações públicas, desperdiçam
seus tempos com devaneios e ilações, cuja intenção é manter-se no poder.

Do
mesmo modo que para tudo há público, o mau gosto e a predileção por pessoas nefasta
à sociedade fazem com que o verdadeiro sentido da coisa pública se perca em
besteiróis ou mesmo no ócio.

Discutir,
ou mesmo vislumbrar um futuro promissor para os munícipes ou mesmo para estado
ou nação. Isto passa ao largo. Há um descompromisso. Então, que procuração mal
atribuída.

Alimentar
as teias relacionais com disputas medíocres ou vazias em si mesmas, sem que
tenha algo de concreto que a sociedade possa de valer.

Diante
de tudo isso, penso que há quem se divirta e até se dê bem com a dificuldade
alheia, o pior, quando o patrocínio do bem deveria ser feito por quem nos
representa, mas raramente isto acontece.