Conto
versos quem faz músicas
Procuro
a ludicidade nos versos
Traços
linhas, faço ponto, chego a malhas
Dou,
recebo e prometo abraços
Correntes…
Assim
faço ecoar meu canto lírico
Ora
de saudade muito doída
Ora
de um ser partido
Por
vezes grazino no tempo feito um passarinho
Que
se viu dissipar seu ninho
Noutras,
passarinhos…
Eu
vivo a te buscar todos os dias
Vivo
para te encantar e convencer
Convencer
que o meu canto é para ti
Que
o meu doce é teu
E
que o sal de ti, tempera-me
E
que faço notas, desenho letras, e traços
Sempre
ecoando o teu amor em mim
Peço
chuva no sol tinindo
Peço
sol na chuva molhando
Mas
me seco nas estações da vida
Reflito
o reflexo do teu amor em mim
Feito
passarinhos no cio
A
cantarolar sua fêmea
A
desejar seu varão
Antes
zagão, agora rainha
Minha
flor, meu amor
Se
um dia eu chorar será de saudade tua
Se
eu cantar é por teu amor
Mas
agora voo…
E
vou além do infinito levando o amor no bico
Pois
me despeço do verso
Mas
antes confesso, eu te amo
Ericeira
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