Estilhaços
de sangue e dor
Peguem
as armas!
Vamos
para a igreja!
Pelejemos,
então
Que
fiéis
Que
se complementam pelo ódio posto
E
ainda travestidos de pureza e encanto
Mas
não ressoa a voz
Ressoam
dores
Horrores,
passagens fúnebres
Enquanto
fomentam suas asneiras
Morremos,
morreis, morreram
Mas
há os que acham graça da desgraça alheia
Até
simulam, com isso, merecem votos
Devotos,
por assim entender
De-vo-tos
do mal
E
seguem enchendo seus púlpitos de sangue
E
escorrem nas veias da América…
Vaza
pelos beiços hipócritas
Agora,
ensaiam justiça
Mas
não há ensaios
Não
há cena, obscena
Não
há seres humanos,
intoxicados
Enquanto
não se esvaziaram as suas prateleiras de ilusão
Pobres
que morram, se lasquem
Aqui
ali, ouço vozes contrárias
Ainda
bem, bem-querer, bem-dizer, bem-amar
Que
não se amoldaram as algemas servis
Nem,
muito menos, ecoaram a dor
Ericeira
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