Por
vezes nem acaba, precisa apenas se renovar, ser retroalimentado, por assim me
expressar. Certas vezes as convivências em vez de nos tornar mais amigas ou
mais amantes uns dos outros proporcionam distância.
Falar
de pessoas nos faz repensar nossa postura ante aos outros, quando somos
incapazes disto, dificultamos nossas relações.
Não
é imperceptível, basta nos olharmos nos relacionamentos nas instâncias sociais
e de convenções. Quando perdemos um amigo e não sabemos os porquês!
Quando,
aos poucos, perdemos o que há de mais precioso em nós: o amor que sentimos uns
pelos outros.
Aqui
não cabe apontar culpados, pois nem sempre temos a capacidade de analisarmos ou
simplesmente prestarmos atenção para o nosso próprio comportamento. Lá fora,
geralmente a ilusão do que pode ser nosso – abrindo mãos do que já temos -, do
desejável e ainda não realizável! Por vezes caímos nessas armadilhas e depois
choramos o leite derramado, ou melhor, perdemos o melhor de nós e nos
entregamos ao desconhecido que de travestiu de afinidades, mas ilusório.
Somos
falhos, cometemos erros que nos marcam, mas não deveríamos renová-los, pois nos
prejudicam e atinge outras pessoas. Eis aqui não só um gesto de insensibilidade,
mas de banalizar sentimentos.
Mas
o que era o amor – O amor que era só amor vai se modificando e às vezes torna
as pessoas amarguradas e desesperançosas. Incapazes que ficam de se redescobrir
ou devolver para si mesmas a áurea de amar. É que desatenção e falta de
respeito com o ser levam as pessoas de ‘mãos dadas’ para muito mais longe uns
dos outro, mesmo que ainda nutram sentimentos nobres uns pelos outros. Contexto
em que entra o orgulho como peça destruidora.
O
orgulho, um místico de ignorância com vaidade, nos fere todos os dias, embora
pousemos de fortes.
Em
algum momento temos que ceder, pois podemos, em fração de segundos, perdermos
tudo que conquistamos. Olha que não estamos interagindo sobre coisas materiais,
pois estas são de outro valor e não agregam sentimentos.
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