Pacto da mediocridade e/ou a chegada dos periquitos

Usam
as verbas como se fossem suas, pois a chave do cofre não têm vigias, pesar dos
órgãos de controle social.

Há
muito tempo, percebe-se um pacto que se estabelece entre os entes com os
recursos do povo. Caso aplicassem com um mínimo planejamento, as nossas vidas
seriam melhores.

Então,
vamos responder a nós mesmos, quantos empregos diretos ou indiretos, num
determinado período, foram criados? Mas não entram nesta estatística os
contratos precários cuja intenção é única e exclusivamente o voto e a submissão
eterna?

Viva
o endeusamento e a escravidão!

Se
no seu município tem uma política de geração de emprego e renda, vocês estão de
parabéns, são quase únicos na nossa ‘galáxia política’. O que há são cometas
que aparecem de quatro em quatro anos trazendo peixes, em cardumes e
apetrechos, onças, tartarugas, mico-leão, conforme a necessidade de cada um. Parecem
ter especialização em pesca, pois sabem o período da piracema, mesmo com a
proibição do defeso eleitoral!

Diz-se
que há lobos com peles de cordeiros, mas não se tem notícia de, na nossa
região, ter lobo-guará.

E
agora, nesta eleição, apareceram os candidatos periquitos! Um detalhe, esta
expressão não é deste editor. É que os periquitos se mudam, nômades por assim dizer,
conforme a bonança ou a escassez dos frutos, e só aparecem de tempo em tempo. Mas
dificilmente manga ou caju rendem votos, estes são especialistas em pescados. Mas
é preciso malha fina, pois do contrário, podem escapar e não faltará periquitos
para beliscarem um votinho ali outro acolá, diminuindo assim, consideravelmente,
a sacola ou saco escrotal do príncipe.

Disseram-me
que a periquitos doidos por melancia, chegam até a se labuzarem…

Neste
pacto há outros atores que sabem o texto tão bem e decorado que nem precisam de
ensaios.