O ser ingrato só encontra diálogo com o seu submundo, portanto só, fadado à solidão

Gratidão,
eis um insumo das relações humanas que não se compra, não vende, não se
contrata e muito menos se obtém com ‘bajulações’, mas com consideração,
respeito e amor.

Temos,
por vezes, um grande defeito, não lembramos do dia de ontem e o quanto algumas
pessoas já nos ajudaram. Nem sempre isto precisa ser com oferta de trabalho, facilitando
a nossa vida profissional ou nos encaminhando, mas principalmente sendo
solidário em momentos difíceis de nossas vidas.

O
ingrato não se enxerga e vive sempre cheio de si como se extrapolasse seu
próprio ser num convívio em monólogos…

Todos
temos pessoas assim, que elevam a nossa estima e engrandecem o nosso ser, pois
sabemos estar muito bem acompanhados. Quem não sabe ser grato, não serve para
viver em comunidade e muito menos ainda como referencial para alguma coisa
importante, pois um ingrato.

Aprendi
com meus pais e família, meus vizinhos e amigos, meus colegas das escolas que frequentei
que, ser amigo prescinde de gratidão e companheirismos e que jamais deveremos
cuspir no prato que comemos. Isto posto, e em tempo, digo-lhes que há pessoas
que só nos fazem de importantes enquanto dura o tempo de sua subtração, ou
seja, do que lhe interessa dentro da sua solidão egoística.

Fulano
é um interesseiro, como dizem lá no nosso interior.

Infelizmente,
existem pessoas que vivem de porta em porta buscando informações para vendê-las
ao que se dispuseram na vida: ser um serviçal. É triste, mas infelizmente é
verdade. E quando chega o período eleitoral, aumenta a sua importância, pois há
de ter todos os dias um repertório novo, uma informação fresquinha, pois senão,
não terá ‘salário’.