Eu te conto

Do
meu amor que tivera

Em
estações e na primavera

Que
de tudo fiz para que me notasse

Mas
inde-feriu minha pretensão

Feriu
de morte o meu coração

Eu
te conto o quanto sofri

Sem
esmaecer e me reerguer

Do
que eu chorei

O
quando omitir a dor

Mas
de ti,

o
meu amor

Eu
te conto ainda

Que
me restabeleci das dores

Sarei
feridas

Pesar
das cicatrizes

É
desse amor que me alimento

Condimento
para a minha composição

Então,
não negues o meu amor

Pois
essências de mim

Eu
te conto:

eu
te amo!

 

Nilson
Ericeira