Arari, o sacro, o santo…

Arari
vive em tempos hediondos

Oh
meu Senhor, salve, salve a minha terra

Salve,
salve nossos irmãos

E
salve este torrão tão amado

Mas
de um povo usurpado

Salve,
salve a cidade dos poetas e escritores

De
artistas, trabalhadores e doutores

Gente
sábia dos amores

Salve
terra dos sabores

Nossa
cidade de alegria

À
terra da melancia

Salve
o Rio Mearim

De
tantos peixes e água abundante

Do
encontro do doce com o sal do nosso amor

Mas
que a todo instante

Muita
poluição em ti despejam

Salve
a vida e salve a cria

Ressalve
a sorte de quem te rouba

Vilipendia,
sangra até a morte

Oh
terra das festas religiosas

Salve-nos
Bom Jesus dos aflitos

Salve,
salve o nosso povo convicto

Ore
por nós em nome de Jesus

Salve
a Graças e Marias

E
abençoai Arari

Terra
de encanto e de natureza em manto

Salve,
salve nossa gente de Arari

Que
nos dão orgulho do teu existir

Mas
exclua enquanto antes do teu seio corrupção e mentiras

Falseadores
de ideias, bestiais geniais

Destrua
uns dissimulados que com tuas verbas ficam

Oh
gleba querida, lança fora esse tumor que te atrasa

Mas
vela por quem te ama e te adora

Pois
nem tem hora de declarar nosso amor por ti

 Nilson
Ericeira