Nem
notei que passei tempos de lembranças, apenas.
Nem
dei conta de que a tua ausência não poderia ser.
No
meu tempo recluso tentei evitar amor.
Mas
toda manhã o sol tocava meu ser selando e secando o corpo meu.
A
luz penetrante traduzia muitas razões de viver e amar.
Fui
a cada dia me distanciando mais…
Numa
luta contra o que eu sinto e sentia…
Travada
luta muitas vezes em vão.
Igual
quem vive de abstinências.
Dias
certos e incertos na constância de um amor único.
Cujo
segundos me davam a certeza da eternidade.
Em
ano-luz fiz do meu tempo recluso um tempo de espera.
Na
minha abstinência de amar me recolhi a mim mesmo.
Negando
palavras, engolindo soluções, trancando o meu coração.
Na
fagulha de um fogo ardente transformei o tempo.
Nesse
tempo recluso ou tempo de espera.
Ericeira
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Falas e falácias