Vivo a falar do óbvio,
portanto, esta não será a primeira e tomara que não seja a última vez. Pois
assim me alimento de escritos.
É que eu escrevo igual um
pintor pinta as suas telas…
Mas cheguei a uma
conclusão: que falar do óbvio nem sempre é evidente, pois a partir de um
determinado momento, poderemos não mais cair em armadilhas.
Agora, com clareza, falo
de Política e politicagem, coisas que quase todos condenamos, mas na hora de
fazer Política, ou mesmo politicalha, agimos quase do mesmo modo, cada cuidando
de si.
A conveniência pessoas é
muito distante da do interesse público!
Chegou a hora da oferta e
da procura, há tanta procura quanto oferta no mercado, mas é preciso ficar
atento, pois nem sempre as melhores ofertas têm a ver com o que precisamos para
ser cidadãos de direitos e livres. A redundância é proposital, faculta o
pensamento livre e desvencilhado de conchavos e cercas que não levem ao bem
comum.
Olha só, todos ou quase
nós sabemos que o voto vendido não tem valor, apenas serve para transferir poder
para quem livremente não teria. E as consequências virão logo, pois quem vende
o voto não tem direito de cobrá-lo, pois fatura paga! Quem compra, de igual
modo, não tem responsabilidade com o mandato, pois comprou e pagou no caixa das
evidências eleitoreiras.
Parece que tudo é uma
festa, mas nem sempre o é, pois as consequências virão.
Este artigo me despertou interesse, pois inspirado
também num artigo de nossa autoria, ‘O valor do voto útil’, já há muito publica
derivante que é de um outro artigo lido por mim num jornal de grande
circulação. E, assim, até que as eleições que se aproximam aconteçam, farei em
série de artigos deste molde. Mas tudo com um único intuito, o de contribuir de
alguma forma.
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