Ego

De domínio errôneo

Às vezes, errante,

Perturba-me

Tira-me o sono provocando pesa-dê-los

 

Ego que me destrói

Feito filho na plumagem

Imagem de meu encanto

E desencanto.

De dores, amores, homens e mulheres

Em batalhas e tiranias

 

Nesse egocêntrico mundo

Há mundo em mim

Há egos

Superegos de intelectuais de algibreira.

 

Que cenários 
constroem?

Quem vislumbra essa paz

Na esperança dos oprimidos

Do mundo

Das coisas

Dos bens

E de tudo

Nilson Ericeira