Hoje eu ararizei
Pintei-me de um amor único
Lambuzei-me com a lama da beira do
rio
Sentir esmeril arder na bunda
Deslizei em lamas tuas
Andei quase nu,
vesti-me do teu amor
Pisei no teu solo, atravessei o
rio…
Vi-me no mururu e nadei em águas tuas
Sequei-me com esmeril no corpo sujo
Deitei e adormeci,
e sonhei que nunca sair de ti
Arari chão de amor do amor do meu
coração
Lembro-me o quanto sonhei um dia te
servir
Assim, do mesmo jeito que sangrei
tuas ruas
E escrevi em papéis avulsos poemas
teus
Assim como guardo o teu mapa
sentimental em mim
Sentidos da minha vida de ti
abastecida.
Nilson Ericeira
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