Todas as instâncias
sociais devem ou pelo menos deveriam abominar a insubordinação e o preconceito.
Quando não aprendemos em casa ou na escola que o respeito ao outro é um
mandamento ético, certamente lá fora o mundo nos ensina. Mas é que tem gente
que não aprende.
O que não desejamos para
nós não deveríamos desejar ou mesmo refutar noutros. Defendemos a igualdade
formal, mas sabemos que há abismos ma
teriais que nos separam. Porém isto não
nos torna melhor ou inferior a ninguém.
O mundo sem Lei e mandamentos
constitucionais é barco à deriva. Todos à lei devemos obediência. Não é o nosso
prazer ou desejo que deve vogar sempre, mas se isto for embasamento para a
justiça, deverá haver coincidência. Erramos quanto pautamos a justiça pela
nossa conveniência.
O preconceito escondido,
ou seja, escamoteado, nem sempre hiberna para todo e sempre! Há momentos em que
o preconceituoso se denuncia na sua própria atitude. De uma hora para outra,
manifesta-se e isto não escolhe local. Existem preconceituosos em todos os locais.
Alastram-se feito famílias de bichos que vivem em sociedade.
Ser insubordinado traz na
origem uma falta de respeito ao que pensam as outras pessoas. O insubordinado
mais radical é aquele que usa o nome de Deus como se Ele se alegrasse de inverdades
e destemperos. O pior é que a insubordinação não fica só no campo da violência
simbólica, mas descarrilha para a violência física e até à morte.
Eu fico pensando no que
seria Deus chegando a uma liturgia e um monte de ‘arminhas’ lhes apontassem! Certamente
nem entraria em tal recinto, pois Ele é manso de coração e de eterna bondade.
Mas não se preocupe, pois
eu sei que há uma panaceia não compreendida no mundo de hoje.
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Velejar…
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