Olha o folhetim

Sim senhor
capitão!

O que é isso?

Um
folhetim

Ou um jornal!

Olha o
pão!

Olha o
livro!

Olhai os
professores

Amai
nossos irmãos

A
última: mataram mais um inocente

Detestai
armas!

Armas
para quem é autorizada

Livros
para dissipar ignorâncias

Comida
para quem tem fome

Água
para tomar banho

Mais
bibliotecas e livros para quem tem fome e sede

Eu quero
me encantar

Esbaldar-me

Me
encaminhar…

Não
quero armas

Elas
matam, ferem, alijam

Os
livros libertam

Armas
para quem pode usar

Não
quero poder absoluto

Não
preciso de armas,

elas podem
me matar

Não é um
tirano que diz do que preciso

Eu sei
com que mato a minha cede

É com
água e saberes

Por
isso, liberte-se

Diga não
à alucinação

Bebida
não é só água ‘ardente’

Mas água
natural

Então,
você acha tudo isso normal

Se armar
até os dentes

Só pra
defender o seu quintal

Ora
cebo, eu preciso ler jornais

Os armamentistas
vivem de proselitismo

E eu
acho uma coisa anormal

Mas
abram o meu livro e me faça um recital

 Nilson
Ericeira