O exuberante Mearim
Olhando e sentindo o exuberante
Em vigília meu coração silencia em vozes introspectivas
Águas pardas, azuis verdes, amarelas e turvas…
Águas que banham e limpam
Levam impurezas nossas e bicam com o amar
Seria tão bom se conujugassem o verbo amar
Pois de ti, em piracemas, a vida se faz
O que é contraste, com a natureza a agonizar
Ah São José
E São Marcos
Aqui é Graça e Bom Jesus com quem aprendemos rezar
Meara águas doces do meu bom lugar
Mearim de águas crescentes e em preamar
Queg banha Arari e outros lugares
Em teu leito relva e no meio de ti, plantas
E de flor em flor e sempre a ti demonstramos o nosso amor
Nilson Ericeira
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