Devemos amar as pessoas,
usar as coisas. Não devemos nos apegar as coisas, elas são passageiras. Devemos
nos apegar aos seres humanos. Esta é a receita para vivermos plenamente. O
sentido da vida é amar. Nós vivemos com outros animais, mas a convivência é com
animais humanos.
Há pessoas que de tão
especiais, tornam-se amigos ou passamos a ter a mesma consideração de um irmão.
Contexto em que a amizade não se forja na mentira, em ‘desvalores’, pelo
contrário, a amizade é um dos insumos do amor. Para amar é preciso desnudar-se
de mesquinhez. Os parceiros têm que conviverem dividindo compartilhamentos.
Muitas pessoas tornam-se importantes para as
nossas vidas. Tanta é que basta um gesto, uma palavra, um afago, um olhar, um
telefonema, um e-mail, uma mensagem midiática, um aviso, enfim. São pessoas que
são da nossa relação confiança e amizade sincera, para ser bem redundante.
Por outro lado, há fatores
que nos empurram para baixo. Esses devem ser expurgados. Não há pessoas que só
trazem notícias ruins? Pois é, é dessas atitudes que devemos analisar todos os
pormenores. Usar de cautela. O amigo, pelo contrário, regozija-se do nosso
sucesso. Sente-se feliz e multiplica o sentimento do sucesso do outro. Mas àqueles
que, volta e meia antecipam-se a tragédias. Nossa vida não pode e não deve ser
assim, devemos amar as pessoas e usar os objetos que nos cercam. Pois os objetos
têm sempre o mesmo valor. Para sabermos o preço de um objeto em nós, é só
perceber que é estéril, não nasce amor e muito menos, multiplica. Objetos mal
possuídos servem é para nos sentirmos maiores, perto das nuvens e bem longe do céu.
Tenho ficado muito feliz
pelas manifestações de carinho e companheirismo que tenho recebido de muitas
pessoas. Deus me fez plantar somente coisas boas. Mesmo não sendo unanimidade
em nada do que faço, sinto a responsabilidade de regar sempre todos os dias a
sementinha do bem. Ela prospera! É só analisar o ontem e o hoje. Certamente
Deus tem tocado em nossos corações no sentido de sempre conciliarmos, resignarmos
e aprendermos cada vez mais a conviver.
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