Flores e espinhos

Flores e espinhos
Quando à flor em mim, nem falou que tinha espinhos
E cultivei o amor dela em mim sem me importar com acúleos 
Ainda assim, o amor se fez desde a primeira vez
Acontece, porém, que a flor preserva os seus espinhos
E nem se importa em ferir, indiferente assim, ferindo!
Se referindo a mim, nem se importa em ferir
Mas se eu soubesse que a flor tinha tantos espinhos
Não me disponibilizaria para amar
Assim, outras flores tão iguais!
Esperamos o destino, ferindo quem mais a ama
Ainda bem que só guardei a essência das flores e tudo que eu fiz foi por amor
Apesar de não tem cicatrizado ainda as minhas feridas, preciso sempre ter cuidado com os espinhos
Nilson Ericeira