O que eu escrevo e os outros, de onde vem à inspiração

Alguém
sempre me diz assim: “os outros são os outros”. Nada mais acertado, porém
precisamos uns dos outros, por mais que nos sintamos autossuficientes. Isto é o
que a vida nos apresenta.

Tenho
pensado muito no que escrevo e se escrevo em determinados momentos, mesmo
sabendo que as nossas escritas nos completam e até geram atos de cumplicidade.
Mas não é agora que proponho em por em pauta estes valores.

O
fulcro da minha exclamação é sobre o que eu tenho de impressões e as impressões
que as pessoas do mundo me dão. Furto-me ao chavão de que a primeira impressão
é a que fica, pois são um dos que não analisa apressadamente. Mas, por mais
atentos que estejamos, por vezes corroboramos com as injustiças em nosso
Município, em nosso Estado e principalmente em nosso país.

Faz
bem para quem governa ou pretende governar, discussões vazias e inócuas, pois oportunas
para a perduração ou legitimação do caos. Mas como disse, as minhas impressões
são apenas as minhas impressões que, por mais irônico que possa parecer também
são alheias.

Ainda
pueril, no porão do barco da vida, passando todo o tipo de privação que uma pessoa
excluída tinha, já rotulavam a minha escrita. Não me importei, pois sempre
soube que os caminhos não são os mesmo caminhos todos os dias. Isto só ratifica
a redundância que outro me atribuíram um dia. Isto me ajudou, por mais paradoxal
que possa parecer. É que eu absorvo as críticas como desafios, é que sempre foi
assim e será!

Não
obstante, as preocupações e fadigas não me tiram a leveza de tentar abstrair o
máximo de aprendizagem que possa com quem me relaciono, seja aqui ou acolá.