Legendas da minha vida e a turma de 91

Quando cheguei ao Curso de
Comunicação, na Ufma, em 1991, após 10 (dez) vestibulares, eu não sabia nada,
como de fato ainda não sei, fragmento-me. Pois meus erros não são intencionais
(não hediondos ou culpas por assim dizer), mas erros mesmos.

Lembro-me que alguns
professores, posso até citar aqui com clareza a querida e amada professora Ester,
o professor Arnoud, Zefa, Nadja, Gisele, Inaldo, Coelho Neto, Rubim, Márcio,
Odorico, Chico Gonçalves e outros, ensinavam-nos, por vezes fora da ementa, a
titular matérias. Levavam matéria dos jornais do ‘Maranhão e do Brasil’ para
que nós lêssemos e déssemos nossos títulos, subtítulos, legendas…

Uma tortura para quem não
compreende…

E o que dizer do meu
querido e inesquecível professor Nilson Amorim, que de tão especial, adotou-me,
apesar da minha insipiência. Esta é uma das’ retrancas’ que me marcaram, ser amigo
de uma pessoa brilhante que me estendeu as mãos e me abraçou no coração.  Literalmente me protegeu na minha ignorância!

Eu ali, no meio deles, na
sala de aula, repletas de grandes comunicadores (jornalistas, radialista e relações
públicas) que hoje brilham na Comunicação do Maranhão.

Para mim tudo era
diferente, mas consciente que eu era um poço raso ou mesmo seco, pois
analfabeto funcional. É que eu me orgulho de ter feito parte de uma geração de
grandes comunicadores!

Tudo isso para dizer que
estou meio sem inspiração para titular meus poemas, enquanto que, para os meus
artigos, logo encontro o título, por vezes no próprio texto.

Mas entendo que é só um
momento, logo, inspirado em grandes mestres e colegas, encontro-me com os meus
grifos.