Por Aziz Santos
Perante algumas pessoas nos sentimos pequenos. São tão grandes, tão imensas, nos ensinam tantas coisas com a imensidão do amor que nutrem pelos outros! Leão é uma dessas pessoas. Grande pela sua audácia e coerência, por isso realizou coisas belas, duradouras e consagradoras que marcaram época, mesmo em tempos difíceis.
Deixou um legado precioso aos conterrâneos de sua terra natal, Arari, legado que perpassa gerações. A sua maior realização não foram as obras que construiu, mas o exemplo de honradez que norteou a sua vida de gestor público. Marcou uma época!
Leão despediu-se da vida em pleno vigor de suas atividades políticas. Em plena consciência do seu dever histórico para com a luta do povo, sempre aberto para a plenitude de outras dimensões. num raro exemplo de missão cumprida. Uma única palavra me chega ao coração e à mente na celebração do seu 80° aniversário: GRATIDÃO.
Aos amigos tudo, aos inimigos uma palavra de consideração ou um silêncio respeitoso, assim era o Leão.
Foi um homem do bem, viveu para o bem, para fazer coisas boas pelos outros. Com ele muito aprendi, pelo exemplo que diariamente me dava na facilidade de decidir. Não deixava problema para o dia seguinte, a resolução era agora.
Não podia nos ver com problemas, pois logo se prontificava para resolver. Não importava a natureza da questão. Ele estava ali, como uma palmeira imperial, sereno, altaneiro, a nos apoiar em todas as horas.
Quando recebo a minha família aqui em casa nas nossas celebrações tradicionais, faço-o em nome dele, sempre com a sua guiança espiritual, mais que tudo com a consciência da sua estatura patriarcal, que nos deu tudo sem nada pedir em troca.
Sinto imensa saudade dele. Ao escrever este pequeno texto meu rosto vai se banhando de lágrimas, lágrimas de amor, onde não cabe nenhum sentimento de perda. Sinto-o presente na minha vida, a me aconselhar serenamente nas escolhas e decisões que tomo diariamente.
Feliz aniversário meu irmão!
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Em tempo, resolvemos publicar o sobreposto artigo, por alguns virtuosas razões, uma delas, por entendermos ser uma demonstração de amor de um irmão para outro irmão e, também, para que fique registrado nos anais da nossa história, mais uma peça representativa de filhos ilustres de nossa amada e querida Arari.
Por fim, razões para publicá-las aqui, há muitas e levaria um bom tempo e não estancaria…
Nilson Ericeira
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