Eterno
amor
Meu
sentido da vida andante
Amor
em jactância
Sublime
terra desses mares
Belas
águas que correm para o mar
Sede
nossa de amar!
Oh
minha terra florida!
És
colorida com os tons dos nossos corações
Todos
os dias peço pelo teu povo em oração
E
pelos teus campos, casas, gentes, pássaros, perdizes…
E
quando o meu peito pede a tua guarida
Há
muito meu ser já se derrama todo para amar
Ah
meu amor de escultura, caricaturas, pinturas e traços
Amor
de poesia
e
de tantas letras…
Com
teus artistas boêmios,
Ou
melhor, ‘filosofistas’,
aliás,
contumazes polêmicos!
Não
me recuses em procurar degustar do teu amor todo os dias
De
ser teu doce, teu sal e até o teu amargo de amar
Deixe-me
afogar em tuas formosuras
Beber
da tua água, comer do teu peixe
E
fritar, coser, colher e amar…
Amar
em vida escancarada as tuas criaturas…
E
me deitar de barriga cheia e alma leve
E
sempre disposto para te amar
Permita
oh torrão amado!
Fazer
tecidos de teu amor
De ponto em ponto, o meu encontro
Igual
nossos artistas tecem palavras tuas
Que
de tão nuas,
fazem-nos
sempre virgens e de amor único
E
nesse amor compromissado até a alma,
aceite
nosso abraço corporativo
Que
te tão imperativo,
É
sede pura de sempre te amar.
Ericeira
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Obrigado querida professora Concita